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Num mundo tão vasto, padrões são mera ilusão. Não existe esse papo de “normal” ou de usual. A realidade é que somos todos diferentes e vivemos de formas diferentes, por mais que a minha diferença se assemelhe com a diferença do meu vizinho.
Entretanto, seria hipocrisia negar o fato de que algumas culturas pelo mundo não nos sejam excêntricas ou mesmo assustadoras pela estranheza que causam – o que, na verdade, acaba tornando tudo muito mais fascinante e instigante. Confira 7 práticas bastante incomuns de alguns povos do mundo que irão impressionar você.
ATENÇÃOalgumas das imagens a seguir possuem conteúdo gráfico explícito. Se você não se sente confortável com esse tipo de material, pare por aqui. Para os que continuam, mantenham a mente aberta e tentem não julgar os costumes aqui apresentados de forma impensada ou preconceituosa. Lembrem-se: cultura é igual a opinião – cada um tem a sua.

1 – Ritual funerário esquimó

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Um costume antigo, mas hoje pouco utilizado, é o de deixar um idoso que esteja à beira da morte, à deriva pelo oceano sobre um bloco de gelo. Os esquimós acreditam na vida após a morte, logo, para o idoso não se tornar um fardo para a família, ele é enviado ao mundo dos mortos de forma digna e  graciosa.

2 – Carregar a esposa sobre brasa

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Um costume chinês diz que o marido pode carregar a sua esposa sobre um monte de brasa encandescente até a entrada do lar do casal para garantir que o trabalho da mulher como dona de casa seja fácil e bem-sucedido. Os chineses também podem caminhar sobre brasa quando querem impedir que um desastre natural ocorra.

3 – Endocanibalismo

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No interior da selva amazônica, a tribo Yanomami guarda uma das práticas culturais mais bizarras já encontradas: o endocanibalismo que, em outras palavras, significa consumir o corpo de um ente próximo que veio a falecer. Após a morte, o corpo é envolto em folhas e deixado aos insetos.
Davi Yanomami with Yanomami children,  Brazil
Aproximadamente 45 dias depois, os ossos são coletados, pulverizados e misturados a uma sopa de banana que é consumida por todos. Após um ano, as cinzas são consumidas junto a uma outra sopa. Tradicionalmente, o ritual garante que as almas encontrem o seu caminho ao paraíso.

4 – Cortar os dedos

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A tribo Dani, localizada na Indonésia, trata a morte de um parente de forma bastante peculiar: quando um ente familiar morre, não só trás consigo a dor emocional, mas a dor física para as mulheres daquela família. Elas expressam a dor emocional fisicamente, cortando um segmento dos dedos – compulsoriamente, diga-se de passagem.
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Antes de ser amputado, a parte a ser cortada é previamente adormecida amarrando-a com um pedaço de pano a fim de impedir o suprimento de sangue ao local. Uma vez amputados, as pontas são cauterizadas A tradição diz que essa é uma forma de satisfazer os espíritos dos ancestrais e o ato é praticado esporadimente na tribo.

5 - Autoflagelação

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Dentre os mulçumanos, a prática da Ashura é um dos martírios mais impressionantes. O grupo dos xiitas realiza esta ação em comemoração à morte do neto do profeta Maomé, Imam Hussein, na batalha de Karbala no séc VII. Hussein e seus companheiros foram atingidos na cabeça por adagas, repetidas vezes, e o sangue deles foi derramado nas ruas mulçumanas.
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Na tradição, as pessoas derramam o seu sangue e dos seus entes próximos a fim de se lamentarem por não estarem presentes para salvar a vida de Hussein.
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6 - Culto aos ursos

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O povo Ainu são uma tribo indígena de partes do Japão e Rússia e que possuem uma tradição única – e um tanto cruel: o hábito de sacrificar ursos. O sacrifício é cometido em nome da devoção e da fé. Sendo uma religião que venera a natureza, os Ainu acreditam que os ursos são deuses entre os homens e que o seu sacrifício traz bençãos à alma humana.
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De acordo com a tradição, a mãe ursa é abatida enquanto hiberna na caverna, sendo seus filhotes mantidos em cativeiro por dois anos; então, eles são sufocados ou espetados em sinal de devoção religiosa. O ritual tem segmento com o consumo do sangue e da carne dos animais pelo povo, e a adoração do crânio do urso empalado numa estaca.
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A prática não é mais difundida, mas ainda acontece em algumas localidades.

7 - Ma’nene: vivendo com os mortos

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Os moradores da região de Toraja, Indonésia, têm – sem dúvidas – um dos costumes mais incomuns de todos. A cada três anos, o povo dessa localidade isolada desenterra os seus mortos e os vestem com roupas limpas, dando início a um verdadeiro desfile dos mortos ao redor da tribo.
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O que para nós é algo bastante esquisito, para eles é uma forma de demonstrar o respeito por seus ancestrais e dizer que eles não foram esquecidos. Se formos parar pra pensar, inúmeras são as famílias que “esquecem” dos seus idosos antes mesmo deles morrerem. Acho que a nossa sociedade é que é estranha, afinal.
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Via All That Is Interesting, Sick Chirpse

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